DEVE UM HOMEM PROCURAR A VERDADE NA BOCA DO LOBO?

Blogue sobre
A IGREJA DE JESUS CRISTO E DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS
OUTRO LIVRO DE MÓRMON: 
"Ser membro da igreja Mórmon é apenas para os bons; saber que a sua doutrina é fraudulenta é apenas para os sábios."



Este blogue tem a exclusividade de apresentar o inovador e revolucionário 'OUTRO LIVRO DE MÓRMON - um outro testamento de Jesus Cristo', e ainda o 'LIVRO DE TESTE', a prova maior existente que o "testemunho do coração" apregoado polo povo Mórmon é uma fraude. Os dois livros apresentados no blogue vêm reforçar a prova já adquirida que o povo Mórmon vive numa patologia psíquica aqui designada de DEFICIÊNCIA RACIONAL MOTIVADA cujos sintomas são devidamente reconhecidos pelos profissionais da área. Renegar tal patologia remete o povo Mórmon para uma retrospetiva de criminalidade praticada por estes ao negarem os factos existentes contra a instituição que representam. Este blogue está organizado por números de páginas sequentes e caso pretenda retomar no princípio do blogue para melhor percepção e compreensão do contexto desta página e de todo o blogue, aceda ao Início do Blogue ou à numeração sequente dos Títulos do Blogue.

O presente blogue assenta no comportamento dos membros d'A igreja de Jesus Cristo e dos Santos dos Últimos Dias como prova da falsidade da sua doutrina e práticas religiosas, e refere-se única e exclusivamente aos seus membros no interior do seu habitat religioso e não fora deste, aqui ficando desde já salvaguardado o cidadão sud (mórmon) contra qualquer outra interpretação fora deste contexto, sendo falsa e desalienada com o objetivo e teor do blogue outra interpretação que lhe atribuam. O seus textos apenas têm o objetivo de informar abrindo horizontes conscientes. Único estado de espírito com que foi criado.



OUTRO LIVRO DE MÓRMON

"Porque, aquele que é indiferente às profecias de seu profeta para sustentar seu testemunho, se este é verdadeiro ou falso, e ainda assim aclama seu profeta de verdadeiro, não sabendo esse homem quanto à honra das profecias de seu profeta, eis que esse mesmo homem não é um santo; mas um salteador. Se, porém, indiferente não for, mas por via mais agravada, saber que seu profeta haja falhado uma só profecia, tendo seu profeta falado em nome de nosso Deus, e ainda assim esse mesmo homem seguir a seu falso profeta, eis que este não será não, um salteador; mas um diabo. Vós sois firmes a testificar que o Santo Espírito vos confirma a verdade sobre todas as coisas; pois mui bem, por ora vos firmo: não é esse mesmo Espírito Santo claro e breve a declarar que profeta que é de Deus não falha profecia? Ou porventura credes em profeta mentiroso que falha profecia? Pois se credes, sabei de antemão que estais apartados de Cristo, e que nenhuma paz vos será reconhecida; nem neste mundo, nem no mundo que se está por advir; amém."






COMO IDENTIFICAR UM LOBO




             



Depois de vários anos a dialogar com membros da igreja sud, notei que todos para darem prova dum determinado facto doutrinário, além de convidarem à oração, recorrem aos seus Livros de Mórmon, Doutrina & Convénios, etc.. Por exemplo, se uma pessoa afirmar que Joseph Smith não pode ter visto Deus-o-Pai nem o Filho, os membros da igreja sud recorrem aos seus livros para provarem que assim foi. Se outra pessoa afirmar que o dia de descanso no Senhor deve ser no Sábado, os membros da igreja sud recorrem aos seus livros para provarem que é o Domingo. Etc..
Ora, partindo dum suposto irreal que a igreja sud não é a igreja verdadeira e inspirada por Deus, porque sobre ela estaremos a instigar, como é possível fundamentar factos nos livros da própria igreja que estamos a instigar?! Que resposta dará o arguido ao juiz, se este lhe perguntar se está a mentir? Que dirá o ladrão ao polícia, se este lhe perguntar se roubou? É sensato matar a nossa fome dentro da boca do suposto lobo? De facto, o bom senso diz-nos que não. Mas os membros da igreja sud teimam em recorrer aos livros da igreja para fundamentarem as suas teorias. E isto fazem, porque muitas das suas crenças não aparecem mencionadas com clareza nas Escrituras Bíblicas, e porque a sua instrução doutrinária levou-os a darem prioridade ao Livro de Mórmon sobre a Bíblia.
Não é de esperar que um falso profeta surja ao mundo dizendo “eis-me aqui mentiroso para a vossa salvação” ou “segui-me com todas as minhas mentiras que eu vos darei a eternidade”. Mas antes, deve-mos esperar que o falso profeta use os termos empregados pela verdade e pela benignidade, que use frequentemente expressões do tipo “vamos fazer o bem”, “vinde todos a Cristo”, “amaremos profundamente a Deus”, etc.. Devemos saber e estar alertados que os mentirosos irão trabalhar cuidadosamente todos os pequenos pontos e virgulas dos seus textos para mais facilmente iludir os leitores. E repetitivamente usarão as palavras do bem para as agregar com os seus objectivos. Sejamos, portanto, simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes.






Vejamos, a título de exemplo, três afirmações distintas proferidas por um qualquer falso profeta:

1º Exemplo:
“Quem não amar a Deus com toda a sua força perecerá, porque o Senhor é único e nele não entrará o pecado. Quem, pois, odiar estas palavras, odiará a Deus e será condenado, e todo aquele que receber estas palavras verá os seus dias multiplicados pela grandiosa mão de Deus”.
Repare que neste primeiro exemplo, a técnica mentirosa para iludir começou por prender o leitor a um facto inevitável e verdadeiro, dizendo que devemos amar a Deus e que o Senhor é único e nele não entrará o pecado. O que é um facto e alerta o leitor com objectividade para a sua relação com Deus. Depois, repare, como o mentiroso associa a palavra de Deus à sua própria palavra dizendo “quem odiar estas palavras odiará a Deus”, fazendo assim com que o leitor inconscientemente não separe a palavra de Deus da palavra do mentiroso. Depois, o mentiroso, usa outra técnica típica dos falsos profetas: a do castigo. Dizendo “será condenado”. E finalmente dá promessas a quem se associar à sua própria palavra depois de a ter difundido com a palavra de Deus: “verá os seus dias multiplicados”.

2º Exemplo:
“Fazei o bem e vinde a Cristo para que andeis rectos diante do Deus que vos analisa. Oh fazei o bem e afastai-vos do mal! Porque o bem vem de Cristo e está nestas palavras que observais, mas o mal tem-se apartado delas como o ladrão foge do seu castigo.”
Neste segundo exemplo, a intenção de associar as palavras do mentiroso às palavras de Deus são mais obscuras, têm menos impacto, mas entram na mesma no subconsciente do leitor. Aqui o mentiroso chega a dar ênfase à mentira que pretende, exclamado como se estivesse profundamente tocado no coração dizendo “Oh fazei o bem e afastai-vos do mal!”. Esta técnica é bastante eficaz, pois neste tipo de palavreado existe uma abertura do coração que o mentiroso dissimula e que o leitor puro e desprevenido não consegue vislumbrar, precisamente porque é puro, e está desprevenido, e não vê maldade onde realmente existe maldade. Depois do profeta mentiroso associar a palavra de Cristo à sua própria palavra, como referido no primeiro exemplo, repare que volta novamente com referência ao castigo dizendo "como o ladrão foge do seu castigo". 

3º Exemplo:
“Tudo que é bom, é justo e verdadeiro. Portanto, não negueis o Cristo nem as suas palavras, porque se negardes o Cristo e suas palavras que são estas, eis que morrereis, e não alcançareis o perdão de vossas ofensas e assim sereis lançados naquele fogo de enxofre que é o inferno.”
Neste terceiro exemplo, o profeta mentiroso força mais no castigo e utiliza-o por três vezes. Afirma, ainda, por duas vezes o nome de Cristo, que sem dúvida é um nome associado à magnitude do bem e ao esplendor da verdade. No entanto, esta frase tem um outro ponto de mentira interessantíssimo que se encontra logo no inicio e que o leitor caso não fosse alertado seria novamente induzido em erro. Repare: “Tudo que é bom, é justo e verdadeiro”. Será mesmo assim? Será que tudo que é bom é mesmo justo e verdadeiro? Aceitemos que tudo que é bom possa aparentemente ser justo, mas o que é bom ser verdadeiro, isso já é o engano típico do astuto mentiroso a querer-nos enganar. Refletamos sobre esta frase que afirma astuciosamente que tudo que é bom é verdadeiro, depois consultai o melhor de todos os mestres e o melhor de todos os interpretes, e procurai também por Deus e pelo seu Espírito Santo, e todos estes vos dirão que o que é bom não é necessariamente verdadeiro, e o que assim proferiu não mais fez do que para iludir.

Nenhum destes três exemplos são escrituras (completas) da igreja sud, mas caso estejais interessados em instigar e alcançar mais conhecimento, comparai-as com estas entre muitas outras que podia enumerar:

Ver          1Néfi 4;17-18            
O Senhor é que precisava dos anais... era Seu mandamento... obedeceu à voz do espírito santo...

Ver          1Néfi 6;1-5                   
Basta dizer que somos descendentes de José (ver Ezequiel 37:16-19)... porque necessita de espaço para escrever outras coisas... não escreve as coisas que agradam ao mundo... (Porventura aqueles que querem alcançar a verdade são os do mundo? Nestes 5 versículos não podia ter escrito um só que provasse o seu elo de ligação com os Judeus. Em que há de um homem sensato acreditar se o Livro de Mórmon não tem nenhuma raiz de descendência?)


CONSULTE O SEU LIVRO DE MÓRMON E

Veja          1Néfi 13;28-29             
Foram tiradas grandes coisas da bíblia... (Mas porventura TODO o essencial não está lá? Todo o bom seguidor da Bíblia sabe que a sua lei fundamental é o amor ao próximo e o amor a Deus, e isso está lá frequentemente. De que outra forma se poderia depreciar a Bíblia para instaurar uma nova Bíblia?)

Veja          1Néfi 14;10                      
Não há mais que duas igrejas??? (Então só existe gente boa numa igreja? Os outros são todos hipócritas? Os que estão na única igreja de Deus são os melhores do mundo? Porque é que muitas boas pessoas rejeitam a igreja sud?)

Veja          2Néfi 33;10                       
Ouvi estas palavras e acreditai em Cristo... se acreditardes em Cristo acreditareis nestas palavras, porque são as palavras de Cristo... elas ensinam que todo o homem deve fazer o bem. (Veja neste blogue "DOUTRINAS QUE OS MEMBROS SABEM NÃO SER DE DEUS")                        

Veja          2Néfi 33;14-15                 
Vós que não participais na bondade de Deus... nem nas minhas palavras... estas palavras vos condenarão no último dia... o que eu selo na terra será apresentado contra vós... (O castigo)

Veja          Morôni 10;5-6                    
Saber a verdade de todas as coisas sem pensar... tudo que é bom é verdadeiro... nada que é bom nega o Cristo...

Para os membros da igreja sud, convido-os humildemente a consultarem parte das Escrituras do Alcorão já disponíveis na Internet, e depois de as lerdes com um coração sincero e temente a Deus, com fé em Cristo, orando ao Pai Celestial com real intento, vede que resposta ireis obter. Pois se o fizerdes com isenção de coração e mente, digo-vos que o espírito santo que vos disse que o Livro de Mórmon é verdadeiro, também vos dirá que o livro do Alcorão também vem de Deus e é verdadeiro. E como bem sabeis, ambos se opõem.



PODE UM HOMEM SENSATO PROCURAR A VERDADE NA BOCA ASTUTA DO LOBO?




DEVE O HOMEM SENSATO IR À CASA DO LOBO PERGUNTAR-LHE SE ELE É UM CORDEIRO?


O LIVRO DE MÓRMON DISFARÇADO DE BÍBLIA


O apóstolo sud Orson Pratt escreveu o seguinte desafio no seu livro DIVINE AUTORITHY OF THE BOOK OF MÓRMON (Autoridade Divina do Livro de Mórmon):

"Este livro deve ser verdadeiro ou falso... Se for falso, é uma das imposições mais espertas, malignas, audazes e profundas, feitas ao mundo com o propósito de enganar e arruinar milhões que a receberão sinceramente como a Palavra de Deus, e pensarão estar seguramente edificados sobre a rocha da verdade até que, com suas famílias, sejam lançados no desespero total. A natureza de mensagem de O Livro de Mórmon é tal que, se verdadeira, ninguém poderá rejeitá-la e salvar-se. Portanto, cada alma no mundo tem interesse igual tanto na determinação de sua verdade como de sua falsidade... Se, depois de um exame minucioso descobrir que é uma imposição, deve ele ser exposto ao mundo como tal; as provas e argumentos pelos quais a falsidade foi detectada devem ser claros e logicamente afirmados para que os que foram enganados, embora de boa mente, percebam a natureza do engano e sejam advertidos, e que os que continuam a publicar a ilusão sejam expostos e silenciados..."



Um livro mentiroso é um extrato cuidado retirado dum livro verdadeiro.




Espero que este blogue seja suficiente para que todo o amante da verdade encontre a sua resposta quanto à veracidade do Livro de Mórmon e sua respectiva fundação.
Numa análise superficial ao mesmo livro podemos encontrar ainda os seguintes factos:


1
Nefi, um profeta-autor do Livro de Mórmon, relata que sua família deixou Jerusalém com "tendas e provisões" e viajaram por três dias. Eles acamparam junto ao Mar Vermelho, perto de um rio que nele desaguava. Leí nomeou esse rio de "Lamã" por ser o nome de seu filho mais velho, mas acontece que o referido rio nunca foi encontrado alguma vez nas proximidades daquele local, referido no Livro de Mórmon. Encontrando-nos já no século XXI, e não havendo nenhum lugar por encontrar naquelas proximidades, que terá acontecido ao rio Lamã? Terá secado? Porque se perdeu aqui mais uma prova da evidência da história do Livro de Mórmon? Porque se perderam tantas provas e não sobrou nenhuma?! A distância, ainda, que existe entre Jerusalém e o Mar Vermelho é de 220 Km, pelo que a família de Leí não o poderia ter percorrido em apenas 3 dias como menciona. A sabedoria só está ao alcance dos sábios.

2
O Livro de Mórmon relata que um homem de nome Labão foi morto com uma espada "do mais precioso aço". No entanto, hoje sabe-se que naquele período, 600 anos AC, o povo hebreu de onde surgiu a história do livro, não tinha absolutamente conhecimento algum da fundição de aço. Este facto pode parecer pouco importante a todos nós que nada percebemos da história do aço, mas os eruditos da área sabem que esta sopusição é absolutamente improvável.
Ainda, Zorã, um dos mais próximos servos de Labão, não se apercebeu que Néfi, o assassino de Labão, se fez passar por seu amo quando lhe dirigiu a palavra e passeou pelas ruas com ele! Nem quando lhe dirigiu a palavra! O que torna realmente muito pouco provável isso ter acontecido. Seria o mesmo que matassem um de seus familiares e você andasse pelas ruas com o assassino pensando que este era o seu familiar! Sem lhe reconhecer sequer a sua voz!
Ainda mais, momentos depois, por conveniência da própria história, Zorã jurou lealdade ao assassino do seu amo. É realmente a história dum assassino perfeito... A sabedoria só está ao alcance dos que vêem.

3
A história do livro conta-nos que a família de Leí, pai de Néfi, encontrou uma terra com muitos frutos e mel selvagem a que chamaram de "Abundância". Muito estranhamente esse lugar supostamente situado perto do Golfo Persa, ao sul da Babilónia, conforme relata o Livro de Mórmon, sempre foi inabitado dado a sua hostilidade. Porque será que nunca ninguém encontrou esse lugar tão habitável com todas as suas frutas e mel selvagem? Será que todas estas abundâncias se secaram com o tempo? Porque se perdeu aqui mais uma prova da evidência da história do Livro de Mórmon? Porque se perdem tantas provas e não sobra nem uma?
Para além disso, relata ainda o Livro de mórmon que desse lugar conseguiram extrair minérios e madeira que Néfi necessitou para a construção de seu navio. Impressionaste. Que terá acontecido à terra de Abundância? A sabedoria só está ao alcance dos que se abundam em pesquisar.  

4
Depois de chegarem à terra prometida (América) no ano 600 AC, a família de Leí construíram um templo "à maneira do templo de Salomão".
A Bíblia nos informa que o templo de Salomão foi construído com a ajuda de Hyrum do Tiro e seus experientes pedreiros. Ele contava com cerca de 150 000 trabalhadores e cerca de 3 300 chefes, e mesmo assim levou 7 anos a ser concluído.
Nos cerca de 20 anos em que Néfi, filho de Leí, e seu pequeno grupo de seguidores saíram de Jerusalém e chegaram à terra prometida (América), tiveram tempo para lutar contra um povo chamado Lamanitas, mudaram-se várias vezes de lugar, contruíram várias casas efectuando as vivências do dia a dia, e construíram o templo de Salomão, o que de facto, a olhos de bom entendedor, é uma obra digna de um grande feito. Sobrenatural até. A sabedoria só está ao alcance dos que amam a verdade.

5
Também consta no livro que um conjunto de guerreiros chamados de "Guerreiros de Helemã" combateram corpo-a-corpo contra 2 000 homens de nome Lamanitas, estes, poderosos em combate, mas sem contudo os guerreiros de Helemã perderem um único homem! O que nunca se verificou nas guerras bíblicas, assim tornando esse combate praticamente fora do normal. Mesmo se abençoado por Deus, terá sido uma bênção magnifica! Das mais sobrenaturais que constam em todas as maravilhas divinas. Provavelmente mais soberba que mandar parar o vento e ele obedecer. A sabedoria só está ao alcance dos melhores.

6
Noutra parte da história, o irmão de Jarede orou ao Senhor e recebeu o mandamento de construir 8 pequenos submarinos. E ordenou o Senhor que esses barcos não poderiam ter janelas porque se tivessem seriam feitas em pedaços.
Este incidente ocorre durante a época da Torre de Babel, onde os habitantes da Terra jamais suposiriam que pudesse existir um material quebrável a que hoje chamamos de vidro. Ou qualquer outro. Pois só este pode ser uma janela quebrável. Não se conhece nenhum outro material quebrável daquela altura.
Estes barcos foram feitos de madeira, e eram submarinos, será que estes barcos sendo de madeira poderiam suportar a pressão da água? E como é que podiam respirar os que estavam dentro deles uma vez que estes estavam completamente fechados quando dentro de água? Caso tivesse acontecido aqui mais um milagre, porque não foi referido isso mesmo? Provavelmente porque houve sim uma distracção do seu redactor, mas não um feito milagroso. Os referidos barcos tinham apenas uma entrada de ar que só funcionava quando o barco se encontrava à superfície, mas não no interior da água.
Para iluminar o interior do barco, uma vez que não tinham janelas, Deus iluminou umas pequenas pedrinhas que irradiavam luz. Imaginação ou realidade? Até podia ser realidade. Mas o problema é que os factos contra a história do Livro de Mórmon são muitos e reais, são quase todos contra o Livro de Mórmon e nenhum a favor da sua veracidade e aqui apenas exponho alguns. Os factos aqui expostos são suficientes para qualquer um obter a sabedoria que necessita quanto à veracidade do Livro de Mórmon.

7
Na Bíblia existem relatos das descendências ancestrais dos seus profetas, no entanto no Livro de Mórmon a única menção que refere quanto às descendências é esta:
1Néfi 6;1-5
"E agora eu, Néfi, não menciono aqui a genealogia de meus pais, nesta parte de meu registro, nem a mencionarei em parte alguma das placas sobre as quais estou escrevendo... Não é, pois, necessário que eu dê uma história completa de tudo o que concerne a meu pai... pois necessito de espaço nas placas para escrever as coisas de Deus... Não escrevo, portanto, as coisas que agradam ao mundo, mas as coisas que agradam ao Senhor e aos que não são do mundo."
Tomáramos muitos de nós que Néfi tivesse deixado mais provas nas placas do Livro de Mórmon para que mais se convertessem à única verdade de Deus todos que a instigam e que encontraram nos seus sentimentos que a igreja sud não é verdadeira. Mas Néfi preferiu ocupar o espaço das placas a contar o relato da história de seu povo, mais do que provar que seu povo existiu (!), como se nestes últimos dias nenhum falso profeta se viesse a erguer para confundir o povo de Deus...
Se todos os outros factos sobre a igreja sud deixassem clareza ao seu sincero investigador que a igreja é a única verdadeira, esta passagem passaria despercebida, mas como os outros factos contra a igreja sud são mais do que a favor, assim não.
Sabendo que as placas viriam a ser traduzidas por um homem da sua semente, e que estas placas estavam a nascer desde a terra da promissão (América) de onde não existe passado algum, porque não deixou Néfi provas de existência da sua família entre o povo Judeu? Porque é que os Judeus que têm tantos registos e genealogias não conheceram Leí, Néfi e restante família? Incrível não acham? 
Como foi possível realizar tão diligente trabalho de escrever nas placas para a restauração do reino de Deus, e não mencionar nelas o seu elo de ligação provado com os judeus, como surge variadíssimas vezes na Bíblia? Não necessitava mais o Livro de Mórmon dessas evidências do que a Bíblia? 
O sincero investigador não necessita de grandes prodígios para acreditar na igreja, mas quando a sua pedra angular, o Livro de Mórmon, falha em questões tão elementares, não devem os membros da igreja sud chamar de cegos aos que não crêem na sua igreja.
Devemos orar ao Pai Celestial para obter todas as nossas respostas? Sim, é verdade. Mas muitos de nós já oramos em sinceridade de coração e sabemos por nós mesmos, e pela sabedoria que alcançamos, que o Livro de Mórmon não é verdadeiro.


A SABEDORIA ENSINA-NOS A NÃO DUVIDAR DO TESTEMUNHO DO NOSSO PRÓXIMO ENQUANTO NÃO HOUVER PROVAS EM CONTRÁRIO...

COMO TAMBÉM ENSINA QUE AS PROVAS SÃO A VERDADE.



 



Texto extraído e adaptado de Antonio Carlos Popinhaki


É evidente que Joseph Smith usou várias fontes em sua monumental obra. Uma destas foi o próprio ambiente onde viveu, especificamente a intensa especulação sobre a origem dos americanos nativos que incendiou a imaginação colectiva do começo do séc. XIX na Nova Inglaterra. Outros livros, lendas e publicações também foram usados extensamente por Smith.

Mas uma das fontes mais conhecidas que usou para fazer o Livro de Mórmon foi a Bíblia King James ou a Bíblia do Rei Tiago que é a Bíblia inglesa de maior renome e era a Bíblia vigente na época de Smith em inglês. Em português tem sua equivalente na Almeida Corrigida e Fiel que segue exatamente a mesma tradução Rei Tiago. 

É um facto inegável que o Livro de Mórmon cita a Bíblia. Este facto é reconhecido no próprio Livro em frases como: 

'...agora eu, Néfi, escrevo mais das palavras de Isaías, pois que minha alma se deleita em suas palavras' (II Néfi 11:2). 

O Livro de Mórmon contém longas citações de Isaías - há cerca de vinte e um capítulos do profeta no Livro, em muitos casos, citados literalmente da versão do Rei Tiago.

Os dois grandes blocos de capítulos de Isaías (2-14 e 48-54) estão distribuídos entre quatro livros (1 Néfi, 2 Néfi, Mosias e 3 Néfi). Também, Isaías 29 é citado em 2 Néfi.

A seguinte relação mostra onde os 21 capítulos de Isaías são encontrados no Livro de Mórmon:

Isaías 2-14               em 2 Néfi 12-24          - 13 capítulos
Isaías 29                  em 2 Néfi 27                -   1 capítulo
Isaías 48-49             em 1 Néfi 20-21          -   2 capítulos
Isaías 50-51             em 2 Néfi 7-8              -   2 capítulos
Isaías 52                  em 3 Néfi 20                -   1 capítulo
Isaías 53                  em Mosias 14              -   1 capítulo
Isaías 54                  em 3 Néfi 22                -   1 capítulo

Versículos adicionais de Isaías, na maior parte dos mesmos capítulos citados na relação acima, estão distribuídos por todo o Livro de Mórmon:

Isa 5:26                      em 2 Néfi 29:2               
Isa 11:4                      em 2 Néfi 30:9
Isa 11:5-9                   em 2 Néfi 30:11-15        
Isa 11:11                    em 2 Néfi 25:17 
Isa 22:13                    em 2 Néfi 28:7-8           
Isa 25:12                    em 2 Néfi 26:15
Isa 28:10.13               em 2 Néfi 28:30        
Isa 29:3-4                   em 2 Néfi 26:15-16
Isa 29:5                      em 2 Néfi 26:18              
Isa 29:14                    em 1 Néfi 14:7;  22:8;  2 Néfi 25:17; 29:1
Isa 29:15                    em 2  Néfi 28:9          
Isa 29:21                    em 2 Néfi 28:16
Isa 40:3                      em 1 Néfi 10:8                
Isa 45:18                    em 1 Néfi 17:36
Isa 49:22                    em 1 Néfi 22:8; 2 Néfi 6:6 
Isa 49:23         em 1 Néfi 22:8; 2 Néfi 10:9; 2 Néfi 6:7                 
Isa 52:1                      em Morôni 10:31        
Isa 52:1-2                   em 2 Néfi 8:24-25
Isa 52:7                      em 1 Néfi 13:37; Mosias 15:14-18   
Isa 52:7-10                 em Mosias 12:21-24
Isa 52:8-10                 em Mosias 15:29-31; 3Néfi 16:18-20  
Isa 52:10                    em 1 Néfi 22:10-11
Isa 52:12                    em 3 Néfi 21:29              
Isa 52:13-15               em 3 Néfi 21:8-10
Isa 53:8.10                 em Mosias 15:10-11     
Isa 54:2                      em Morôni 10:31
Isa 55:1                      em 2 Néfi 26:25             
Isa 55:1-2                   em 2 Néfi 9:50-51

Nestas passagens citadas de Isaías, aproximadamente um terço dos versículos têm grandes diferenças quando comparado a Versão da Bíblia do Rei Tiago - isto é, mudanças ou adições do texto que mudam  significativamente o sentido do versículo.

Outro um terço dos versículos de Isaías no Livro de Mórmon tem frases menores ou mudanças na pontuação que não alteram o sentido do versículo; e um terço é exatamente o mesmo que corresponde às passagens bíblicas.






O âmbito do problema:


Há uma grande quantidade de material da Bíblia que pode ser facilmente reconhecida no Livro de Mórmon. Este inclui os profetas Isaías e Malaquias do Velho Testamento, e o Sermão da Montanha (Mt. 5-7) do Novo Testamento.

Também pode se mostrar que o Livro de Mórmon contém um número extraordinário de citações bíblicas DESCONHECIDAS. NÃO DETECTADAS. É difícil precisar o número exato, mas pode-se dizer que passa de cem adulterações habilidosas!





O Novo Testamento é de longe a maior fonte destas citações. Dos vinte e seis livros do Novo Testamento, vinte deles estão representados por uma ou mais citações no Livro de Mórmon.

O Velho Testamento também dá um pequeno número de citações desconhecidas. Entre estas citações há de Gênesis, Êxodo, Jó, Miquéias, Oséias e Salmos.

Das citações reconhecidas, Isaías dá a maior quantidade de material. Em geral, este material é citado quase literalmente da Versão do Rei Tiago.

Algumas passagens, porém, mostram que foram bastante alteradas. Por exemplo, Smith alterou Is. 29:11,12 para transformar o texto numa 'profecia' sobre a vida de Anton. (II Néfi 27:15 e seguintes). 

As mudanças que foram feitas no texto são várias. Em geral, a maioria das mudanças acontece nas palavras em itálico do Rei Tiago (que os tradutores do Rei Tiago usaram para mostrar que a tradução não estava no original do texto).

Porém, Smith deixou ou modificou as palavras em itálico. Em alguns casos, as mudanças no texto levaram a leituras impossíveis. Por exemplo, II Néfi 19:1 adiciona as palavras 'mar Vermelho' em Is. 9:1, o que não faz sentido nenhum no contexto geográfico. 

O Livro de Mórmon, neste versículo cita Isaías exactamente igual a Versão do Rei Tiago, palavra por palavra.  A edição brasileira do Livro de Mórmon de 1975, segue EXACTAMENTE o inglês, palavra por palavra, assim como a edição brasileira da Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, que é traduzida literalmente do inglês.

Nem mesmo a Bíblia Almeida Corrigida e Fiel é tão parecida com o Rei Tiago. A Nova Bíblia na Linguagem actual já adiciona "mar Mediterrâneo", uma adição que não está no original, é claro, mas explica bem melhor que "mar Vermelho".

Em vários casos, o Livro de Mórmon segue os erros de tradução do Rei Tiago. No versículo citado, por exemplo, Is. 9:1 deveria ler 'glorioso' em vez de 'seriamente'. O Livro de Mórmon comete o mesmo engano.

Dois capítulos do profeta Malaquias são citados por Jesus em III Néfi 24 e seguintes. A citação é quase literal à da Versão do Rei Tiago, com algumas variações menores.

O Livro de Mórmon também põe o Sermão da Montanha na boca de Jesus em III Néfi 12:3 e seguintes. De novo, a citação é quase literal ao Rei Tiago, com algumas pequenas mudanças, possivelmente para retirar referências anacrônicas (ainda que o autor não teve sucesso completo nisto.).






Mas veja agora citações incompatíveis com a realidade histórica:
1 - Em I Nefi 7:2, aparece um judeu por nome de Ismael.

Refutação: Dificilmente um judeu colocaria o nome do pai de uma tribo rival em seu filho. Ismael era filho de Hagar com Abraão, e sua descendência, os ismaelitas, tornou-se rival dos israelitas.

2 - O Livro de Mórmon afirma que os índios americanos são descendentes dos Lamanitas que por sua vez vieram dos semitas hebreus.

Refutação: Os antropólogos e geneticistas têm provado que os índios americanos não tem nada a ver com descendência semita, são mongolóides.

3 - O livro de Mórmon afirma que existiram grandes civilizações na América, textos como: Mórmon 1:7, Jarom 1:8, II Nefi 5:15, Éter 9:17-19 provam isso:
Refutação: Contudo a arqueologia não encontrou nenhum vestígio de tais civilizações que comprovem a veracidade do Livro de Mórmon.
E veja agora citações anacrônicas:
De interesse particular são as citações que aparecem muito tempo antes das fontes serem escritas. Estes incluem várias centenas de citações e alusões do Novo Testamento, como também um anacronismo do Velho Testamento.

Malaquias 4:1-2 é citado várias vezes em I e II Néfi (Veja I Néfi 22:15 e II Néfi 26:4, por exemplo). O problema é que Lehi e sua família supostamente deixaram Jerusalém antes da conquista babilônica - Malaquias, porém, foi um profeta do pós-exílio.

Portanto, qual seria a explicação de por que o Livro de Mórmon repetidamente cita o Novo Testamento antes que fosse escrito, e por que cita os erros da tradução do Rei Tiago (RT - em português, a Almeida CF) com seus arcaísmos e vários anacronismos.

A teoria que o mesmo Espírito que inspirou os hebreus inspirou os profetas nefitas é muito imaginativa. Assim como  a teoria que Smith copiou o Rei Tiago porque era muito próxima à passagem que ele estava 'traduzindo'.

Ora, segundo os mórmones, se a Bíblia é tão falha, porque copiar grandes partes dela, palavra por palavra, ao invés de traduzi-la da fonte fidedigna que Joseph Smith tinha em mãos?

Na realidade, tudo isto parece ser pouco mais que puras cópias, e as falhas podem ser demonstradas.





Por exemplo, o Novo Testamento passou pelo idioma grego antes que fosse traduzido a Versão do Rei Tiago. O mesmo Espírito que inspirou os hebreus, inspirou os nefitas numa linguagem que eles não poderiam entender como o grego?

Esta é a única explicação, embora incrível, sobre a influência da língua grega nas partes do Livro de Mórmon que são citadas do Novo Testamento do Rei Tiago.


Alguns outros exemplos de citações anacrônicas:

1 - Em I Nefi 4:9 e 16:18, aparece uma espada de aço.

Refutação: A ciência nos diz que nessa época ainda não existia o aço, mas somente o bronze.

2 - Em I Nefi 16:10,28 e 18:12, no livro de mórmon, aparece uma bússola.

Refutação: A Bússola ainda não existia no ano 589 a.C. Seu uso como instrumento de orientação só é comprovado no século XII. Por volta de 1300 se registaram as primeiras referências a seu uso entre os árabes e na Europa.

3 - Em I Néfi 18:25, Néfi alega que chegando a “terra abundante”, o nome que Smith deu para a América, encontraram ali cavalos, bois, cabritos [Enos 1:21], etc...

Refutação: A maioria desses animais não existiam ali até os ingleses os levarem. Os espanhóis foram os primeiros a levarem cavalos para o México.

4 - Smith usa a palavra judeu, 600 anos antes de Cristo [I Néfi 13:23 e II Néfi 33:8]

Refutação: O nome “judeu” naquela época não tinha nenhum significado ainda para os hebreus que eram chamados de Israelitas.  

5 - No livro de Ômni 1:25 e também em Alma 9:21, o escritor insta o povo e o rei a acreditarem no “dom de línguas” e no dom de “interpretação de línguas”.
Refutação: Este livro alega ser de 323-130 a.C. Mas como poderia existir tal dom nesta época se a Bíblia diz que o Espírito Santo e estes dois dons foram dados somente no dia de Pentecostes [33 D.C]? Há de se esclarecer ainda que estes dois dons são exclusivos da época neotestamentaria. Todos os demais dons do Espírito se encontram de maneira esparsa no AT, menos estes dois, o que torna impossível biblicamente esta afirmação do livro de Mórmon.
6 - No livro de Helamã 12:26 é citado um versículo do NT como se este já existisse 6 anos antes de Cristo nascer: 

“Sim, que serão condenados a um estado de infindável miséria, em cumprimento às palavras que dizem: Os que praticaram o bem terão vida eterna; e os que praticaram o mal terão condenação eterna.”

Refutação: Essas palavras constam do Evangelho de João que foi escrito no fim do primeiro século (90 D.C) “os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5:29)

7 - Em Alma 46:13-15, diz que os seguidores de Cristo eram chamados de cristãos. 

“E os que pertenciam a Igreja eram fiéis; sim, todos os que eram crentes verdadeiros em Cristo tomando sobre si alegremente o nome de Cristo, ou seja, de cristãos, como eram chamados em virtude de sua crença no Cristo que havia de vir.” (v.15) 

Refutação: É tão vergonhoso este erro, que chega a ser gritante. Tal episódio é datado no livro de Mórmon cerca de 73-72 a.C. Como isto poderia ocorrer se a Bíblia diz claramente que os discípulos foram chamados de cristãos pela PRIMEIRA VEZ em Antioquia? Observe; “e em Antioquia os discípulos PELA PRIMEIRA VEZ foram chamados cristãos.” (Atos 11:26) 

8 - Um dos anacronismos mais interessantes: o livro de Jacó, escrito em 500aC, no capítulo 7 versículo 27 termina com a frase: "irmãos, adieu". 

Refutação: Adieu é uma palavra da língua francesa, que não existia nesse período. Os mórmons afirmam que o inglês também não existia na época em que o livro de Jacó foi escrito, e que Joseph usou a palavra propositadamente.
Mas, de acordo com David Witmer, a tradução do livro de mórmon ocorreu da seguinte forma: quando Joseph Smith colocava o rosto no chapéu com a pedra do vidente, "algo parecido com  um pergaminho aparecia". Os hieróglifos apareciam um de cada vez, com a interpretação em inglês abaixo deles. Joseph Smith a lia e Oliver Cowdery, ou quem quer que fosse o secretário, a escrevia. Se tivesse sido escrito correctamente, o sinal ou a frase desaparecia. Se não, permanecia até ser corrigida. Isto significa que cada letra, cada sinal, era exactamente o que Deus havia dito, letra por letra, palavra por palavra. Não podia haver erro porque o sinal ou palavra não desaparecia até que estivesse cem por cento exacta.

Portanto, isso daria espaço para que Joseph Smith introduzisse uma palavra francesa, de acordo com sua interpretação? Certamente não!

Para reforçar essa idéia, Joseph F. Smith, sexto presidente da igreja mórmoN declarou: 

"Joseph não reproduziu o escrito das placas de ouro na lingua inglesa em seu próprio estilo como muitos crêem, mas cada palavra e cada letra foram-lhe dadas pelo dom e poder de Deus."

O que sabemos é que o impacto da descoberta foi tão grande, que estima-se que cerca de 5 milhões de membros abandonaram a igreja. Literalmente, disseram adieu.


Logo em seguida, as publicações do Livro de Mórmon apareceram com a palavra trocada por adeus.

Palavras e frases usadas no contexto da Bíblia:

Há um número bastante grande de palavras que só aparecem no contexto do RT. A implicação aqui é que estas palavras são o resultado de citações bíblicas, e simplesmente não é uma parte coincidente do vocabulário do autor.

Exemplo 1 - A palavra 'manifestação' (ou seu plural) é usada em I Co. 12:7, na frase 'manifestação do Espírito'. Este versículo é citado em Moroni 10:8.


Esta, em si mesmo, não é uma citação anacrônica, já que Moroni viveu muito tempo depois do cânon de Novo Testamento ser formulado (ainda que seja um pouco obscuro como estas citações do Novo Testamento conseguiram cruzar o oceano).


Porém, toda vez que a palavra 'manifestação' é usada no Livro de Mórmon, sem ter em conta o contexto, autor ou tempo, aparece na frase 'manifestação do Espírito'. Isto não pode ser coincidência.

Exemplo 2 - a palavra 'amargura' aparece em At. 8:23, na frase 'fel de amargura e laço de iniquidade'. Vemos que toda vez que a palavra 'amargura' é usada no Livro de Mórmon, aparece na frase 'fel de amargura', de novo sem ter em conta o contexto ou autor.


Mais significante ainda, a palavra, em todos os casos, excepto um, também aparece com a frase 'laço de iniquidade'.

Exemplo 3 - toda vez que a palavra 'intentos' é usada no Livro de Mórmon, aparece na frase 'pensamentos e intentos do coração', como em Hb. 4:12.

Este escritor listou cerca de cem dessas palavra e frases as quais sempre, ou quase sempre, aparecem no Livro de Mórmon num contexto do RT.

Comentário do Novo Testamento de versículos do Velho Testamento
O Novo Testamento contém um número muito grande de referências ao Velho Testamento. Muitas vezes, encontramos que a citação do Novo Testamento difere de sua fonte do Velho Testamento, por uma de duas razões - ou o escritor parafraseou o texto para fazer um ponto, ou o escritor estava citando uma das antigas versões, normalmente a Septuaginta grega da qual difere notavelmente do texto hebraico (massorético) do Velho Testamento.

Em várias ocasiões, o Livro de Mórmon cita uma paráfrase do Novo Testamento de uma passagem do Velho Testamento.
Um dos exemplos mais brilhantes deste fenómeno encontra-se em I Néfi 22:20. O texto alega que este versículo é uma citação do Velho Testamento, de Dt. 18:15,19, para ser preciso. Porém, a citação no Livro de Mórmon é muito mais parecida com a de At. 3:22,23, que é uma paráfrase da passagem de Deuteronômio.

Outro exemplo: Alma 5:57 contém uma referência para II Co. 6:17 que de fato é uma citação parafraseada de Is. 52:11.

Citações agrupadas
Em várias ocasiões, vemos que quando o Livro de Mórmon cita uma passagem bíblica, outras citações da mesma passagem são agrupadas perto da citação original. A implicação aqui é que o autor do Livro de Mórmon leu a frase na Bíblia, e inconsciente ou conscientemente alterou as frases próximas no texto.

Por exemplo, I Néfi 22:15 contém uma citação anacrônica de Malaquias 4:1. Porém, nós vemos que o versículo 24 da mesma passagem contém uma referência para 'bezerros do estábulo', uma citação de Malaquias 4:2. II Néfi 26:4 também contém uma referência para Malaquias 4:1, como faz o versículo 6 da mesma passagem. O versículo 9 da passagem contém uma referência para Malaquias 4:2, como faz o capítulo anterior, II Néfi 25:13.

Um segundo exemplo: Mosiah 16:7-10 contém referências para três versículos sucessivos de ICo. 15 (versículos 53 a 55), o famoso capítulo da ressurreição dos corpos.

Jesus cita epístolas
1 - II Néfi relata a visita de Jesus para América, depois de Sua ressurreição. Jesus prega vários sermões, a maioria vistos nos evangelhos do Novo Testamento.

Em várias ocasiões, porém, Jesus cita outros livros do Novo Testamento, antes mesmo que fossem escritos.

2 - Em III Néfi 20:23-26, Jesus cita um sermão que Pedro ainda tinha que falar em Pentecostes, relatado em At. 3:22-26.

3 - Em III Néfi 18:29, Jesus cita uma passagem que Paulo ainda não tinha escrito, em I Co. 11:29, com respeito a Eucaristia.

4 - Em III Néfi 28:8, Jesus cita I Co. 15:52-53 com respeito à Ressurreição.



Fontes narrativas: 

O Livro de Mórmon não só têm um grande número grande de citações desconhecidas, mas parece que em vários casos uma passagem bíblica inspirou uma história do Livro de Mórmon.

Um dos exemplos mais interessantes deste fenómeno é visto em Alma 18 e 19: a história da cura do rei Lamoni. A história tem grandes semelhanças com a história da ressurreição de Lázaro em Jó. 12. O que é incrível, no entanto, é o número de palavras e frases no LM que parece vir de João, como 'cheira mal' (Alma 19:5), 'dorme' (Alma 19:8), 'se levantará' (Alma 19:8) e 'crês tu nisso?' (Alma 19:9).

Outras cenas no LM que parecem ter sido tiradas da Bíblia: 
- A conversão de Alma em Mosiah 27:10-24 e a história da conversão de Paulo em At. 9:1-18; 
- Alma e a fuga de Amulek da prisão em Alma 14 compara-se com o salvamento de Paulo e Silas da prisão em At. 16; 
- A filha de Jared dançando para Akish em Éter 8 e Salomé dançando para Herodes em Mt. 14. 

Fadiga no Livro de Mórmon:
Fadiga é um fenómeno literário que às vezes acontece quando um autor é fortemente dependente de outro. Produz pequenos erros de continuidade e detalhes, que são o resultado do autor posterior omitir detalhes estruturais ao modificar a fonte.

Podemos ver exemplos de fadiga no Livro de Mórmon? Há pelo menos dois candidatos. 

Como vimos, Alma 18 e 19 contêm uma história que é muito parecida à ressurreição de Lázaro escrita em Jo. 11. A diferença mais óbvia é o fato que já que Lázaro havia morrido, e tinha estado morto durante algum tempo, o rei Lamoni estava num sono profundo (talvez letárgico). Por incrível que pareça, porém, depois de informar sua esposa que o rei estava só dormindo, o profeta Amon diz que ele "...se levantará" (19:8). Esta parece uma frase bastante curiosa para usar sobre alguém que estava só dormindo, especialmente quando vemos que ambas as vezes que a frase é usada em outra parte no Livro de Mórmon (Alma 33:22 e Helamã 14:20), se refere a ressurreição de um morto.

Poderia ser que ao copiar de sua fonte (o evangelho de João), Smith usou uma frase que fez sentido na narrativa de João ("teu irmão há de ressuscitar" em Jo. 11:23), mas não na história do Livro de Mórmon?

Um segundo exemplo é sobre a parábola do Vinhedo, descrita em Jacó 5. Esta é uma longa parábola que lança a nação de Israel no papel metafórico de uma árvore de oliveira em um vinhedo.

Jacó 5:3 - Pois que assim disse o Senhor: Comparar-te-ei, ó casa de Israel, a uma boa oliveira, que um homem tomou e nutriu em sua vinha, e ela cresceu, envelheceu e principiou a decair.

A parábola parece ter sido tirada de duas fontes bíblicas - o Cântico da Vinha em Is. 5, e a discussão de Paulo da relação dos gentios com os judeus em Rm. 11.6 O problema para o autor do Livro de Mórmon é que Isaías e Paulo usaram metáforas ligeiramente diferentes - Isaías usou um vinhedo e Paulo uma árvore de oliveira. É muito significante que a meio caminho da parábola, Zenos parece se esquecer que está usando uma árvore de oliveira como a metáfora e começa a usar o vinhedo inteiro como seu enfoque.

Jacó 5:41 - E aconteceu que o senhor da vinha chorou e disse a seu servo: que mais poderia ter eu feito pela minha vinha?

Significativamente, a fadiga aparece no mesmo ponto que o Livro de Mórmon cita uma passagem de Isaías:

Is. 5:4 - que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas?

Deste ponto em diante, o profeta Zenos se refere exclusivamente à "fruta do vinhedo" e aparentemente se esquece que vinhedos dão uvas, não azeitonas.



Respostas apologéticas:
Naturalmente, os estudiosos mórmons estiveram durante muito tempo atentos do problema, e proporem várias teorias para responder ao fenómeno.

Em sua monumental obra apologética, Novas Testemunhas Para Deus, o estudioso mórmon B. H. Roberts tentou responder as críticas sobre as longas citações da KJV no Livro de Mórmon. Citando o presidente Joseph Fielding Smith, Roberts escreveu:

"Quando Joseph Smith viu que os escritos dos nefitas estavam citando as profecias de Isaías, de Malaquias ou as palavras do Salvador, ele pegou a Bíblia inglesa e comparou estas passagens até onde elas se comparavam uma com a outra e, vendo que em substância, elas eram semelhantes, adotou nossa tradução inglesa; e consequentemente, temos a igualdade à qual você se refere".

O problema que naturalmente acompanha esta explicação deveria ser óbvio.

Se as placas do Livro de Mórmon contivessem de verdade uma versão antiga de Isaías, deveria se dizer que esta versão seria textualmente superior a contida na Versão do Rei Tiago. Essa versão usou um texto hebraico que, na ocasião que a o Rei Tiago foi produzido, datava de depois do séc. IX d.C.

Se Smith pôde traduzir o resto das passagens não-bíblicas do Livro de Mórmon com aparente facilidade, por que ele abandonou de repente seu dom divino em favor de um texto que não pôde esperar ser mais exato?

O texto de Isaías do Livro de Mórmon contêm os mesmos problemas e limitações da Versão do Rei Tiago. Este não deveria ter sido o caso, se, como Smith falou "excepto para essas diferenças indicadas no original nefita... aqui e ali a versão do Livro de Mórmon deixou as passagens com mais sentido e clareza".

Na realidade, o próprio Smith levantou um ponto suspeito: se Smith tivesse acesso a uma Bíblia inglesa quando traduziu o Livro de Mórmon, o que lhe impediu de copiar grandes partes da obra só para criar suas próprias histórias? Afinal de contas, esta é justamente a alegação dos cépticos.

Outra teoria, popularizada por Hugh Nibley, diz que o Espírito Santo de Deus dá as mesmas palavras a todos seus profetas. De novo, há muitos problemas com esta teoria. Primeiro: pressupõe que este acredita em tal coisa como uma inspiração divina inspiração que de nenhuma forma é um fato estabelecido. Uma apelação para esta teoria, então, vira um argumento circular.

No mundo real, sempre que um documento cita outro exactamente, esta é uma evidência que um documento que usa o outro como uma fonte (como uma fonte de pesquisa, ou o Novo Testamento, que cita o Velho), ou de plágio  (como o Evangelho de Barnabé, que usa o Inferno de Dante).

Isto necessariamente significa que o documento que usa o anterior como uma fonte deve ter se originado depois. No caso do Livro de Mórmon, que contém citações do Novo Testamento, existe a implicação que o livro se originou depois da formação das Escrituras Cristãs.

Ao se analisar quaisquer das respostas apologéticas, seria bom lembrarmos da lei da parcimónia. Esta é uma lei simples de bom senso, que diz que na presença de qualquer informação contraditória, a solução mais simples para um problema geralmente é a correcta. Podemos aplicar esta lei para a questão das citações bíblicas no Livro de Mórmon dessa forma

a) Deus, por alguma razão que só Ele conhece, permitiu os profetas nefitas fazerem grandes citações do Velho Testamento do Rei Tiago e citações anacrônicas do Novo Testamento, ou

b) O Livro de Mórmon é uma obra do séc. XIX e Joseph Smith simplesmente copiou trechos da Bíblia do Rei Tiago no Livro de Mórmon.

Qual é a solução mais simples?

"A history of the american indians" escrito em 1775, por James Adair.

Segundo pesquisas, as páginas 377 a 378 foram copiadas e correspondem as fortificações descritas nos capítulos 48 a 50 e o capítulo 53 do livro de Alma.





CONCLUSÃO:

Há realmente só uma teoria que responde todas as características do fenómeno. Esta teoria é que o Livro de Mórmon foi escrito por alguém que tinha uma Bíblia KJV na sua frente ou que estava intimamente familiarizado com seu conteúdo.

Quando juntamos a este fenómeno outros problemas do Livro de Mórmon, como a falta de qualquer confirmação histórica, arqueológica , linguística ou de DNA, o grande número de termos anacrônicos e referências no livro, e seu reflexo dos assuntos e problemas da igreja protestante do séc. XIX, chegamos à inevitável conclusão que o Livro de Mórmon se originou no começo do séc. XIX. 

Ainda faltam:

Uma explicação de por que os mesmos aspectos que enfrentaram a cultura de Smith, os nefitas também enfrentaram. Assuntos como o baptismo infantil, baptismo por imersão/aspersão, maçonaria (ligações secretas), índios americanos como hebreus perdidos, sacerdotes contratados, etc.

- Alguma confirmação da existência dos nefitas/lamanitas/mulequitas/jareditas fora do Livro de Mórmon. Não é bastante mostrar os paralelos entre as culturas - pode-se provar qualquer coisa usando este tipo de 'evidência'. Precisaríamos de evidência científica verificável para estas culturas.

- Uma explicação de por que a cultura nefita (e outras) não se ajusta ao que conhecemos pela história. Por que o Livro de Mórmon fala do uso de cavalos, aço, espadas, carruagens, etc para os americanos antigos, quando não vemos nenhuma evidência disto? Por outro lado, por que não há registos que os americanos antigos usaram jade e obsidiana para armas, adoravam jaguares e serpentes, tinham um calendário de dezoito meses, jogavam um estranho jogo com vida e morte, entre outros?

Um excelente exemplo de outro livro contraditório é o chamado 'Evangelho de Barnabé', sobre a vida de Cristo e encontrado na Espanha cerca de 400 anos atrás.

A maioria dos estudiosos imparciais rejeitou o documento como espúrio, por razões não muito diferentes das que vi para o Livro de Mórmon. Uma razão é que o Evangelho usou a palavra 'barril' muito antes que estes recipientes fossem inventados.

É interessante notar que as pessoas que defenderam o Evangelho eram aquelas que tinham um grande interesse nele. O Evangelho de Barnabé apresentava uma vida de Cristo mais profunda do que a que lemos no Alcorão e foi (e, de fato, ainda é) defendida por alguns muçulmanos que a vêem como uma confirmação independente de seu livro sagrado. 
Parece que Joseph também plagiou seu pai. Por muitos anos, sua mãe expôs os detalhes de vários sonhos de seu marido, e um desses foi totalmente incorporado no livro de mórmon como uma visão de Lehi, o pai de Néfi.



DEVE UM HOMEM PROCURAR A VERDADE NA BOCA DO LOBO?




DEVE UM HOMEM IR À CASA DO LOBO PERGUNTAR SE ELE É O CORDEIRO?


                                                                                               







TESTEMUNHOS EX-MÓRMONES

                                          
        

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