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A IGREJA DE JESUS CRISTO E DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS
OUTRO LIVRO DE MÓRMON:
"Ser membro da igreja Mórmon é apenas para os bons; saber que a sua doutrina é fraudulenta é apenas para os sábios."
Este blogue tem a exclusividade de apresentar o inovador e revolucionário 'OUTRO LIVRO DE MÓRMON - um outro testamento de Jesus Cristo', e ainda o 'LIVRO DE TESTE', a prova maior existente que o "testemunho do coração" apregoado polo povo Mórmon é uma fraude. Os dois livros apresentados no blogue vêm reforçar a prova já adquirida que o povo Mórmon vive numa patologia psíquica aqui designada de DEFICIÊNCIA RACIONAL MOTIVADA cujos sintomas são devidamente reconhecidos pelos profissionais da área. Renegar tal patologia remete o povo Mórmon para uma retrospetiva de criminalidade praticada por estes ao negarem os factos existentes contra a instituição que representam. Este blogue está organizado por números de páginas sequentes e caso pretenda retomar no princípio do blogue para melhor percepção e compreensão do contexto desta página e de todo o blogue, aceda ao Início do Blogue ou à numeração sequente dos Títulos do Blogue.
O presente blogue assenta no comportamento dos membros d'A igreja de Jesus Cristo e dos Santos dos Últimos Dias como prova da falsidade da sua doutrina e práticas religiosas, e refere-se única e exclusivamente aos seus membros no interior do seu habitat religioso e não fora deste, aqui ficando desde já salvaguardado o cidadão sud (mórmon) contra qualquer outra interpretação fora deste contexto, sendo falsa e desalienada com o objetivo e teor do blogue outra interpretação que lhe atribuam. O seus textos apenas têm o objetivo de informar abrindo horizontes conscientes. Único estado de espírito com que foi criado.
OUTRO LIVRO DE MÓRMON
"Porque, aquele que é indiferente às profecias de seu profeta para sustentar seu testemunho, se este é verdadeiro ou falso, e ainda assim aclama seu profeta de verdadeiro, não sabendo esse homem quanto à honra das profecias de seu profeta, eis que esse mesmo homem não é um santo; mas um salteador. Se, porém, indiferente não for, mas por via mais agravada, saber que seu profeta haja falhado uma só profecia, tendo seu profeta falado em nome de nosso Deus, e ainda assim esse mesmo homem seguir a seu falso profeta, eis que este não será não, um salteador; mas um diabo. Vós sois firmes a testificar que o Santo Espírito vos confirma a verdade sobre todas as coisas; pois mui bem, por ora vos firmo: não é esse mesmo Espírito Santo claro e breve a declarar que profeta que é de Deus não falha profecia? Ou porventura credes em profeta mentiroso que falha profecia? Pois se credes, sabei de antemão que estais apartados de Cristo, e que nenhuma paz vos será reconhecida; nem neste mundo, nem no mundo que se está por advir; amém."
No período da Inquisição, os tribunais da Igreja Católica perseguiram, julgaram e puniram pessoas acusadas de testemunharem contra as crenças católicas.
Num período da História em que a igreja sud aclama como de apostasia, em 1230 o papa Gregório IX preocupado com o crescimento das novas seitas religiosas, criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia. Qualquer um que professasse práticas diferentes daquelas reconhecidas como católicas/cristãs, era considerado herege. Os resultados dessa investigação no período da Inquisição medieval, tinha punições brandas contra os hereges (também chamados de santos por outro grupo social), sendo a mais comum a excomunhão, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa Católico daquela altura. Já a segunda encarnação da Inquisição surgiu com toda a força na Espanha de 1478. O alvo principal eram os judeus e os novos cristãos.
Embaraçados pelos pacíficos testemunhos dos cristãos que ofendiam os interesses da nobreza e do alto clero, as punições contra estes tornaram-se bem mais pesadas com a instituição da morte na fogueira, da prisão perpétua e do confisco de bens que a muitos deixou na miséria por amor aos seus testemunhos. Todos estes homens e mulheres morreram nos séculos XIII a XIX, num período em que a igreja sud aclama de apostasia, como se estes que morreram por amor à verdade cristã não fossem ninguém em especial para Deus. Provavelmente porque os seus membros têm feito obras ainda mais superiores. Só no ano de 1834, estima-se que quase 300 mil pessoas tenham sido condenadas e 30 mil executadas à morte. Crê-se, hoje, em todo o mundo, que todos estes que morreram pela verdade cristã dormem descansados no grandioso berço de Deus. E sabe-se, hoje, que as doutrinas fundamentais da igreja sud são francamente opostas àqueles que morreram por amor à verdade de Deus.
Não se duvida, porém, que os membros da igreja sud também estivessem dispostos a morrer pela sua igreja e pela sua doutrina, como inclusivamente já aconteceu, o que não podem é os membros da igreja sud continuarem com os seus egoísmos de que eles são os únicos verdadeiros e os outros estão todos errados, porque se aquele que entregou a sua vida por amor a Deus, possivelmente abandonando filhos, mulheres e pais, de certeza que o fez demonstrando, não a grandeza, mas a plenitude do amor e da entrega absoluta a Deus!
Mas de facto, não é por os cristãos terem sido chacinados por amor à verdade que testemunhavam, que comprova que a sua verdade era a verdade superior. Da mesma forma acontece com os sud. Só que neste particular, a igreja sud têm adoptado posições mais equiparadas ao da igreja católica no período medieval, do que à dos cristãos chacinados.
O famoso revolucionário alemão Martinho Lutero, escreveu as suas 95 teses que declaravam toda a impudicícia da igreja católica contra a liberdade de expressão religiosa, e essas 95 teses foram praticamente 'os mandamentos' de Martinho Lutero contra os abusos da igreja. Mais tarde apareceu o também famoso francês Calvin, uma outra figura que deu continuidade à obra iniciada por Lutero. Para muitos, Calvino terá sido para a língua francesa aquilo que Lutero foi para a língua alemã - uma figura quase paternal.
Lutero era dotado de uma retórica mais directa, por vezes grosseira, enquanto que Calvino tinha um estilo de pensamento mais refinado e geométrico, quase de filigrana. Citando Bernard Cottret, biógrafo (francês) de Calvino: "Quando se observa estes dois homens podia-se dizer que cada um deles se insere já num imaginário nacional: Lutero o defensor das liberdades germânicas, o qual se dirige com palavras arrojadas aos senhores feudais da nação alemã; Calvino, o filósofo pré-cartesiano, precursor da língua francesa, de uma severidade clássica, que se identifica pela clareza do estilo".
As 95 Teses de Martinho Lutero
por Martinho Lutero
por Martinho Lutero
Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.
Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente connosco, poderão fazê-lo por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
95 TESES:
1.
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: "Arrependei-vos" etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
2.
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.
3.
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificações da carne.
4.
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.
5.
O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6.
O papa não pode perdoar dívida senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.
7.
Deus a ninguém perdoa a dívida sem ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.
8.
Canones poenitendiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9.
Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.
10.
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem os moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório afim de ali serem cumpridas.
11.
Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, previstas pelas cânones ou estatutos, em penitência ou apenas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.
12.
Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecados cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidades de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13.
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canónico, sendo, portanto, dispensados, com justiça de sua imposição.
14.
Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.
15.
Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.
16.
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17.
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.
18.
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram for a da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19.
Ainda não parece ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós teremos absoluta certeza disto.
20.
Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras "perdão plenário de todas as penas" que todo o tormento é perdoado, mas apenas as penas por ele impostas.
21.
Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
22.
Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.
23.
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.
24.
Assim sendo, a minoria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25.
Exactamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura de almas tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26.
O papa faz muito bem em não conceder o perdão em virtude do poder das chaves ( ao qual não possue ), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27.
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28.
Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro, cresce e aumenta; a ajuda porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29.
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que suceder com Santo Severino e Pascoal.
30.
Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muitos menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31.
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32.
Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33.
Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34.
Tanto assim, que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35.
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36.
Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37.
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38.
Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.
39.
É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pezar.
40.
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.
41.
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42.
Deve-se ensinar aos cristão, não ter pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43.
Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.
44.
É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências porém, não se torna melhor senão mais segura e livre da pena.
45.
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa, mas provoca a ira de Deus.
46.
Deve-se ensinar aos cristão que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47.
Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada.
48.
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa de que de dinheiro.
49.
Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em consequências delas, se perde o temor de Deus.
50.
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51.
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seus, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro..4
52.
Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.
53.
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.
54.
Esperar ser salvo mediante breves de indulgências é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.
55.
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimónia, enquanto o Evangelho, que é essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.
56.
Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionadas e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo.
57.
Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a este não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58.
Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.
59.
São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60.
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que este tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.
61.
Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.
62.
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63.
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros
64.
Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabidamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.
65.
Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66.
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67.
As indulgências apregoadas pelos seus vendedores com ao mais sublimes graça decerto assim são considerados porque lhes trazem grandes proventos.
68.
Nem por isso semelhante indulgência não deixa de ser a mais íntima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69.
Os bispos e sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência.
70.
Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.
71.
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
72.
Quem se levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
73.
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74.
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.
75.
Considerar as indulgências do papa tão poderosa, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que ( cousa impossível ) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.
76.
Bem ao contrário, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular no que diz respeito à culpa que constitui.
77.
Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar São Pedro e o papa.
78.
Em contrário, dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederem, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes, o dom de curar, etc. , de acordo com o que diz I Coríntios 12.
79.
Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfémia.
80.
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.
81.
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.
82.
Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para construção da catedral de São Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante insignificante?
83.
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios oferecidos em favor dos mortos, visto ser injusto continuar a rezar pelos já resgatados?
84.
Ainda: Que nova piedade de Deus e do papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga ?
85.
Ainda: Por que os cânones de penitência, que de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgências como se continuassem bem vivos e em vigor ?
86.
Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é a mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres ?
87.
Ainda: Que ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste direito à indulgência plenária ?
88.
Afinal: que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como já o fez cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.
89.
Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes ?
90.
Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91.
Se a indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.
92.
Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há paz.
93.
Abençoados seja, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.
94.
Admoestem-se os cristãos a que se empenham em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.
95.
E assim esperem mais entrar no reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.
Texto extraído e adaptado de www.grupodeintercessao.blogspot.com
A vitória de Martinho Lutero e seus seguidores:
A cidade de Worms, na Alemanha, estava apinhada de gente. Pessoas de todas as partes da Europa dirigiram-se para a Assembléia convocada pelo imperador Carlos V. O motivo da Assembléia eram os escritos de um monge agostiniano chamado Martinho Lutero. As pessoas estavam interessadas em conhecer aquele homem que se havia levantado contra os ensinamentos da Igreja Católica. Todos conheciam o poder que a Igreja Católica possuía que era de domínio absoluto sobre o mundo cristão e religioso em geral. Todos se podiam lembrar que, anos antes, a igreja havia mandado queimar João Huss, e todos sabiam que os ensinamentos que levaram João Huss à fogueira eram os mesmos que estavam sendo defendidos por Martinho Lutero. Por isso, aquela ida de Lutero à cidade de Worms havia mobilizado tantas pessoas.
Uma vez na cidade, “(...) sabendo que tinha de comparecer perante uma das mais imponentes assembléias de autoridades religiosas e civis de todos os tempos, Lutero passou a noite anterior em vigília. Prostrado com o rosto em terra, lutou com Deus, chorando e suplicando. Um dos seus amigos ouviu-o orar assim: ‘Oh, Deus todo-poderoso! A carne é fraca, o diabo é forte! Ah, Deus, meu Deus; que perto de mim estejas contra a razão e a sabedoria do mundo! Fá-lo, pois somente tu o podes fazer. Não é a minha causa, mas sim a tua. Que tenho eu com os grandes da terra? É a tua causa, Senhor, a tua justa e eterna causa. Salva-me, ó Deus fiel! Somente em ti confio, ó Deus! Meu Deus... Vem, estou pronto a dar, como cordeiro, a minha vida. O mundo não conseguirá prender a minha consciência, ainda que esteja cheio de demônios, e se o meu corpo tem de ser destruído, a minha alma te pertence e estará contigo eternamente(...).” (BOYER, Orlando. Heróis da fé. CPAD: 2002, p.24).
Naquela noite, durante aquela vigília de oração, Lutero venceu a guerra contra os seus inimigos. Por causa daquela noite em oração, no dia seguinte Lutero conseguiu permanecer firme na fé, desmascarando os enganos que cegavam a igreja do seu tempo. Hoje, se nós podemos experimentar a nossa liberdade em Cristo, devemos, em grande parte, ao tempo de oração que Martinho Lutero dedicou a Deus naquele ano de 1521.
Assisti ao filme ‘Lutero’.
Um filmaço que faz jus ao esforço de Martinho Lutero, um homem que, por amor aos ensinamentos de Cristo, foi contra a máquina de lucrar e matar da Igreja Católica, o que é equivalente a hoje um homem ir contra os interesses diplomáticos dos EUA, ou em menor escala, ir contra a hipocrisia da doutrina Mórmon. Mas ele, Lutero, não foi contra a instituição da Igreja, afinal, ele era padre, mas contra os abusos dela, particularmente quanto à venda de indulgências e a manipulação pelo terror.
Muitos dirão: "Ok, essa época passou, os tempos são outros, vamos virar essa página da história". Mas será que Lutero, se vivesse hoje, ainda teria alguma coisa para reformar? O que ele diria se visse o protestantismo que cobra 10% de tudo o que a pessoa ganha, valor bruto!, com os dízimos? E os evangélicos, então, com suas "ofertas" dominicais que podem ser até em cheques ou jóias? E a Igreja Católica que, de dentro da sua Basílica de São Pedro, continua, como sempre, mais interessada em questões políticas e económicas do que com questões religiosas? O que diria Lutero contra a igreja Mórmon que é a igreja mais rica per capita do mundo, e que usa e abusa da ingenuidade dos seus membros? Que diria Lutero dos sud que dizem ‘eu sei’ quase como que endemoninhados pelo diabo? Será que ele diria: Heill ricos! Heill ignorância! Ou será que ele diria: Ai de vós hipócritas que enganais os inocentes!?
Quantas vezes se viu a igreja Mórmon a colocar a caridade de Cristo em prática? Ou será que é a igreja que beneficia dos desgraçados dos seus membros, que, contabilizando bem, doam uns 20 ou 30% de rendimentos mensais aos seus cordeiros? Perdão… cordeiros não. Lideres.
Como é que o mais rico do mundo pode deixar existir tantos pobres no mundo? Porque não se revoltam os seus membros com estas coisas? A resposta é mesmo, mesmo, mesmo, muito simples: Porque são vitimas duma lavagem cerebral da qual não têm culpa nenhuma, mas pelo contrário, fazem dos honestos membros sud uns verdadeiros mártires da vergonha e da falsidade mórmon. Cristo está convosco, oh vós sud que me escutais! E sabei doravante, que muitas prostitutas e muitos ladrões precederão os vossos mestres no reino dos céus!
Porventura não sabeis, que quanto mais o vosso filho brinca, mais ele quer brincar? Não sabeis que quanto mais dizeis ‘eu sei’ por ordem de quem vos ensinou a falar assim, mais ficais amarrados a essa prisão que vos une a um reino de ricos que despreza as lágrimas dos pobres?
1%!!!
1% da sua incontável riqueza, é quanto a bosta dessa igreja oferece aos necessitados!
Mas, caro(a) sud, continue a dizer que sim!
Sim. Continue a dizer que sim a esta política religiosa que rouba os pobres que estão fora da igreja e rouba os pobres que estão dentro da igreja. A uns, não lhes concede caridade, ou melhor, concede a caridade necessária que cale a boca do mundo, e a outros, aos que moram na sua casa, para além de cobrar a estadia, ainda obriga os hóspedes a limpar o seu próprio quarto!
Portanto amigo sud, continue a dizer que sim. Diga sim contra a boca dos miseráveis e contra a sua própria boca. Tanto no comer, como na consciência, como nas palavras que lhe saem da boca mas que não saem do seu cérebro, mas sim do cérebro dos seus líderes.
Só vos falta começar a falar como as velhinhas que vão à Igreja católica e dizem: "quando vou à igreja, é entre mim e Deus, não tem nada haver com os padres e com a vergonha da igreja”.
Mas se assim é, se não vamos à igreja por causa dos seus líderes, porque raios então precisamos de ir à igreja?! Ou será que vamos à igreja porque se não formos o bispo nos puxa as orelhas?
E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
(Mat 6:5-6)
O mormonismo é uma verdade ou uma mentira? Resposta mais coerente para si, amigo sud: devemos sempre repudiar o erro, e a mentira é um dos mais graves, porque vindo de cima atinge todos que estão por baixo.
Por isso este blogue deixa um convite a todos que quiserem seguir a integridade de Lutero, o seu amor à verdade, a sua entrega à verdade, a sua grandeza pela verdade, que para além de a escrever onde podia, também arregaçou as mangas da sua camisola e atou os laços dos seus sapatos, e lá foi ele, sozinho mas a gritar: Basta de mentiras!
Já dois séculos antes da sua voz, ouvia-se no seio da cristandade o seguinte clamor:
"Reforma na cabeça e nos membros!"
A personalidade complexa de Martinho foi assim traçada por um historiador sério e isento: extraordinária força de imaginação – veemente paixão em todas as suas acções e empreendimentos – ternura de afectos – linguagem virulenta e vulgar, sobretudo em seus escritos da mocidade – sensibilidade poética e musical que o acompanhou desde a infância em Eisleben – arroubos místicos e ódio implacável ao papa e a tudo que fosse romano – sugestionabilidade e teimosia – exaltações e depressões – pavor doentio do diabo e da condenação eterna de que se julgava merecedor, como chegou a confessar à esposa. Contemplando as estrelas do firmamento confidenciava-lhe Catarina Bora: "Veja, Martinho, como o céu é bonito" – Ao que ele respondeu: "Sim, mas não é para nós!..."
Se esta pergunta fosse colocada a qualquer membro da igreja sud, desde a sua cabeça até à ponta mais distante da sua cauda, a resposta seria esta: Sim, é só para nós!...”
O SONHO DE LUTERO:
Conta-se que certa vez Lutero teve um sonho.
E nesse sonho, Lutero estava nos umbrais dos tabernáculos eternos, e interrogou sofregamente ao anjo que ali guardava:
E nesse sonho, Lutero estava nos umbrais dos tabernáculos eternos, e interrogou sofregamente ao anjo que ali guardava:
- Estão aí os protestantes?
- Não. Aqui não se encontra um protestante sequer.
- O quê?! Que me dizes?! Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?!
- Já lhe disse e repito: não há aqui protestantes.
- Então, será que aqui estejam os católicos-romanos, os membros daquela igreja que abjurei, 'ou talvez duma qualquer outra igreja'?
- Não. Aqui não conhecemos os membros de alguma igreja que tenha estado na Terra.
- Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?
- Não estão; nem uns, nem outros.
- Não. Aqui não se encontra um protestante sequer.
- O quê?! Que me dizes?! Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o sangue de Cristo?!
- Já lhe disse e repito: não há aqui protestantes.
- Então, será que aqui estejam os católicos-romanos, os membros daquela igreja que abjurei, 'ou talvez duma qualquer outra igreja'?
- Não. Aqui não conhecemos os membros de alguma igreja que tenha estado na Terra.
- Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?
- Não estão; nem uns, nem outros.
Intrigado, indagou então o instituidor da Reforma Protestante, Martinho Lutero:
- Dar-se-á, acaso, que o Céu se encontre desabitado?
- Tal não acontece – tornou serenamente o anjo. – Incontáveis são os habitantes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.
- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que igreja pertencem na Terra?
- A todas e a nenhuma – aclarou por fim o guardião da entrada das Celestes Moradas. – Aqui não se cogita de denominações, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século. Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias para uma vida melhor. 'OS QUE EM SINCERIDADE DE CORAÇÃO TRILHAM EM DIRECÇÃO AO BEM E À SUA LUZ, QUASE QUE INDEPENDENTEMENTE DAS SUAS OBRAS, SÃO COMO LUZ; OS QUE VÃO NO SENTIDO OPOSTO, MESMO FAZENDO MUITO DO BEM, TRILHAM EM DIRECÇÃO ÀS TREVAS'. Os que se redimem são os que amam o próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, juncado de espinhos: o caminho do dever. Os que se purificam são os que obedecem à voz da consciência, e não os reclamos do interesse. Os que conquistam a 'ETERNIDADE' são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos. Os que aspiram à glória de Deus, ao bem comum, à felicidade colectiva. Os que se salvam...
- Dar-se-á, acaso, que o Céu se encontre desabitado?
- Tal não acontece – tornou serenamente o anjo. – Incontáveis são os habitantes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.
- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que igreja pertencem na Terra?
- A todas e a nenhuma – aclarou por fim o guardião da entrada das Celestes Moradas. – Aqui não se cogita de denominações, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século. Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias para uma vida melhor. 'OS QUE EM SINCERIDADE DE CORAÇÃO TRILHAM EM DIRECÇÃO AO BEM E À SUA LUZ, QUASE QUE INDEPENDENTEMENTE DAS SUAS OBRAS, SÃO COMO LUZ; OS QUE VÃO NO SENTIDO OPOSTO, MESMO FAZENDO MUITO DO BEM, TRILHAM EM DIRECÇÃO ÀS TREVAS'. Os que se redimem são os que amam o próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, juncado de espinhos: o caminho do dever. Os que se purificam são os que obedecem à voz da consciência, e não os reclamos do interesse. Os que conquistam a 'ETERNIDADE' são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos. Os que aspiram à glória de Deus, ao bem comum, à felicidade colectiva. Os que se salvam...
Basta! - Atalhou Lutero. Já compreendo tudo: preciso voltar à Terra e introduzir certa reforma na Reforma.
TESTEMUNHOS EX-MÓRMONES
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